sábado, 30 de janeiro de 2016

AS PODEROSAS ESPADAS ÁRABES


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Esqueça o que você acha que sabe sobre as espadas dos cavaleiros árabes. Aquelas cimitarras de Hollywood, com lâminas gigantes que de tão pesadas só podem ser manuseadas com as duas mãos nada tem a ver com a realidade do arsenal das nações islâmicas. Estudos de nanotecnologia feitos na Alemanha indicaram que as espadas árabes estão entre as mais fortes do mundo. Tão formidável era o seu desenho e eficiência que foi adotada por outros povos da Europa Oriental tais como os croatas, poloneses, romenos, russos e sérvios. Algumas dessas armas conviveram durante muito tempo com as armas de fogo e fizeram parte do dia a dia destes povos até o início dos anos 80 do século XX. 

Kopesh- A espada Egípcia

Kopesh
A espada curva de único gume no lado externo da curva, a kopesh, era a arma por excelência da nobreza da Era do bronze para combates corpo-a-corpo. Ela era boa para golpes de gume. Tão formidável é esta espada que ela originou a cimitarra árabe e duas espadas gregas:  a kopis  (que aparece no filme 300) e a makaira (facão com uma lâmina curva). Com advento de raças de cavalos capazes de suportar um homem no lombo, ela se tornou a preferida pelos cavaleiros para fazer a colheita de membros e cabeças sem se preocupar muito se os golpes seriam letais. Além disso, tinham a vantagem de não ficarem presas ao corpo do inimigo, devido ao formato curvo com gume no lado convexo.






Cimitarra Árabe
Cimitarra - Da Índia à Europa Oriental

Devido à grande eficiência em combate, esta espada se difundiu para muitos países. Assim, é chamada por muitos nomes diferentes: Scimitar (em inglês) saif (árabe), shamshir ( Irã), kilij (Turquia), pulwar (Afeganistão), talwar ou tulwar (Índia e Paquistão). É uma espada de lâmina curva mais larga na extremidade livre, com gume no lado convexo, utilizada por certos povos orientais, tais como árabes, turcos, otomanos  e persas, especialmente pelos guerreiros muçulmanos. Existem ainda exemplares típicos da Polônia: a szabla.
É a espada mais típica do Oriente Médio e da Índia muçulmana.
Originária da Pérsia, foi adotada pelos árabes e espalhou-se por todo o mundo islâmico até o século XIV. É originalmente uma espada de cavaleiros e cameleiros: em muitos desses países, espadas retas continuaram a ser preferidas para guerreiros a pé ou para fins cerimoniais.
Comparável à katana japonesa, a cimitarra é também uma espada curva de um só gume extremamente cortante e ágil, feita com aço da melhor qualidade. e também usada por piratas.
Uma cimitarra típica tem de 90 cm a 1 metro de comprimento total e pesa de 1,0 kg a 1,5 kg.



Szabla: a cimitarra polonesa. 
Seu poder de corte rivaliza com o do katana


Pala
Pala

A Pala é uma versão curta da cimitarra otomana (kilij) e se caracteriza por ter um sulco bastante profundo e o espinha em forma de "T".






Cimitarra curta
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Cimitarra curta
A cimitarra curta é uma variante menor e mais ágil da cimitarra, frequentemente usada aos pares, uma em cada mão.
Uma típica cimitarra curta tem em torno de 56 cm de comprimento e pesa 500 gramas.




Saif reta
A saif ("espada" em árabe) é a clássica espada longa árabe, usada desde os tempos pré-islâmicos. Os cavaleiros e cameleiros árabes passaram a preferir a cimitarra por volta do século XIV, mas a saif reta continuou a ser usada por guerreiros a pé e a ser o símbolo do status de nobres e príncipes.
Uma típica saif tem cerca de 1 metro de comprimento total e pesa em torno de 1,2 kg.

Yataghan - A espada turca


Uma arma fantástica, que logo se tornou a principal espada da infantaria média otomana . Com o advento das cruzadas, surgiu a necessidade de melhorar as armas, o que levou os turcos a produzirem espadas em curva invertida. 
Apesar de muitos estranharem o seu formato, esta espada era muito eficiente, sendo necessário apenas um corte para matar seu adversário. Era muito conveniente a certeza de que, caso seu golpe acertasse o braço, tronco ou pescoço, seu adversário estaria morto imediatamente ou aleijado em poucos instantes. Um golpe da yataghan que acertasse o braço de qualquer soldado sem armadura pesada, resultava em desmembramento. No caso de soldados de infantaria leve, não era incomum a lâmina terminar seu corte nas costelas e costas do adversário.
Os golpes desferidos na região do tronco eram os mais perigosos para o usuário da yataghan, pois a espada poderia acabar ficando presa na coluna ou nas costelas do adversário. Já os golpes que acertassem o pescoço com nenhuma ou pouca proteção, resultavam em decapitação instantânea.

Uma prática comum dentre os soldados turco-otomanos era substituir a empunhadura em madeira de suas yataghans por ossos de cavalos ou camelos


Bons Treinos!


Referências e imagens:


Felipe Albuquerque
Medico Veterinário, estuda Aikido, Aikijitsu e Goshin Jitsu
Não acredita que existam grandes guerreiros
(afinal nenhuma guerra pode tornar um homem grande)

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